La sobrepenalización del delito de robo agravado: su incidencia delictiva en la ciudad de Trujillo durante los años 2008-2009 (Perú).

Sumario para contenido

A
través del presente artículo se ha evaluado la información
referente a las sentencias condenatorias y absolutorias por delito de
robo agravado durante los años 2008 y 2009 en Trujillo con la
finalidad de determinar si la sobrepenalización del delito de robo
agravado contribuyó de manera eficaz en la disminución de su
incidencia delictiva. Se ha aplicado una entrevista a profesores de
Derecho Penal, Fiscales y abogados penalistas con la finalidad de
obtener de ellos un criterio respecto al tema investigado. Se utilizó
el método sintético ya que al vincular la sobrepenalización del
delito de robo agravado con su incidencia delictiva da como resultado
la hipótesis que la
sobrepenalización
no ha sido solución para disminuir la incidencia delictiva en el
delito de robo agravado, asimismo se utilizó el método deductivo e
inductivo. A través del método inductivo partiendo de la
información recabada de las sentencias condenatorias y absolutorias
por delito de robo agravado durante los años 2008 y 2009 en Trujillo
se llegó a determinar que elevar las penas no dio resultados para
disminuir la incidencia delictiva del delito de robo agravado, siendo
que en el método deductivo se tomó como premisa general la
sobrepenalización del delito de robo agravado para concluir con el
aumento de su incidencia delictiva. El presente estudio es de tipo
descriptivo y tiene como objetivo demostrar que la sobrepenalización
del delito de robo agravado no ha disminuido su incidencia delictiva;
esto es, el carácter intimidante de la pena o la agravación de la
pena no ha disuadido que los ciudadanos se abstengan de cometer
delitos que lesionan el bien
jurídico
patrimonio especialmente en los delitos de robo agravado. Se ha
obtenido como resultados que en el año 2008 se dieron 47 sentencias
condenatorias por el delito de robo agravado, en el 2009 se dieron 56
sentencias condenatorias por el delito de robo agravado, en la
legislación comparada en materia de robo agravado no existe
sobrepenalización, el artículo 189 del Código Penal que prescribe
el delito de robo agravado ha sufrido diferentes modificatorias
aumentando la penalidad de dicho delito, por lo que se concluye que
la sobrepenalización del delito de robo agravado ha sido un fracaso
ya que no disminuyó su incidencia delictiva, sino al contrario
aumentó. 

Descargar archivo

¿Derecho de las personas jurídicas a no auto-incriminarse?

Sumario para contenido

El
artículo trata el punto de si las personas jurídicas imputadas por
delito tienen derecho a no auto-incriminarse como lo tienen las
personas naturales. El examen del estado permite verificar una
tendencia mayoritaria hacia la negación de semejante derecho. Se
estudia los alcances prácticos del posible reconocimiento de un
derecho como el descrito, y se concluye que éstos son muy acotados,
al punto que hasta quienes niegan la existencia del derecho podrían
aprobarlos. Por último, luego de mostrar cómo esta lectura parece
subyacer en regulaciones de países donde en general se admite la
existencia del derecho, el trabajo toma posición sobre la situación
en el derecho chileno.

Descargar archivo

Contribuciones de la teoría de los capítulos de sentencia para el estudio de Reformatio in Pejus en el ámbito del proceso penal (en portugués)

Sumario para contenido

A  
vedação   de  reformatio   in  
pejus   coloca-se   no   processo  
penal   moderno   em decorrência de princípios
fundamentais à sua estruturação, tais como a proibição de o juiz
agir de ofício e a garantia de ampla defesa. A proibição de o juiz
agir de ofício estende-se à
disciplina
recursal por meio do tantum devolutum quantum appellatum , segundo o
qual só é devolvida ao Tribunal a matéria impugnada pelo
recorrente. Assemelham-se, nesse aspecto, os   processos  
civil   e penal,   ainda  que  apenas  
no primeiro  a  doutrina  tenha   de fato 
se desenvolvido para delimitar o efeito devolutivo do recurso. Embora
as teorias italianas e brasileiras sobre os capítulos de sentença
tenham fixado sua sede sistemática de estudo na teoria da sentença,
tiveram como principal objetivo esclarecer qual o conteúdo da
matéria
impugnada
pelo recurso. Por capítulos de sentença deve-se entender as
distintas partes de que se  compõe   o  seu 
dispositivo.  Na  sentença  que  condena 
o  réu  ao   pagamento   de 
valor pecuniário ou à pena privativa de liberdade, o objeto do
processo é decomponível, por sua natureza, em unidades. As unidades
do objeto decomponível podem constituir capítulos de sentença,
podendo o recorrente repropor em segunda instância apenas uma parte
da demanda inicialmente oferecida ou resistida. Na sentença
condenatória penal, o valor  da condenação é
arbitrado
mediante um rígido procedimento procedimento legal de quantificação
da pena. Em razão  do  modelo   de 
discricionariedade   vinculada   estabelecido 
pelo  Código  Penal,  cada circunstância judicial
legal valorada pelo julgador reflete imediatamente no montante final
de pena aplicada. Em face do modelo legal de justificação da pena,
cada unidade decomposta da condenação penal encontra-se vinculada a
determinada(s) circunstância(s). Os capítulos da sentença
condenatória penal são dependentes das circunstâncias judiciais e
legais valoradas
pelo
juízo sentenciante. Em recurso exclusivo do réu, não pode o
Tribunal readequar a pena, tornando desfavoráveis ao réu as
circunstâncias consideradas positivamente pelo juízo de primeiro
grau. A readequação da pena em recurso da defesa implica em
reformatio in pejus indireta. Não obstante essa constatação, setor
majoritário do Superior Tribunal de Justiça entende que o recurso
do réu em face de sentença condenatória penal devolve
integralmente o conteúdo desta. Segundo essa jurisprudência, a
extensão do efeito devolutivo do recurso é
medida
com relação a cada ofensa penal imputada a um réu. Operada pela
doutrina processual penal italiana, a identificação de capítulos
da sentença penal com a integralidade das decisões relativas a cada
delito é incapaz de acomodar a faculdade, reconhecida pela prática,
que o réu
tem
de não recorrer quanto ao reconhecimento de sua responsabilidade
pelo delito. Embora em menor quantidade de julgados, já reconheceu o
Superior Tribunal de Justiça a ocorrência reformatio in pejus 
em face da readequação da pena pelo Tribunal, em julgamento de
recurso
exclusivo
da defesa.

Descargar archivo